Esse blog poucas vezes foi usado para discussões críticas. Mas devido ao que vi esta semana, achei que deveria expressar aqui minha opinião.
Desde que comecei a fazer jornalismo, minha visão sobre essa profissão mudou bastante, pois comecei a pensar a notícia desde o momento em que ela é pensada, sua produção, os aspectos sociais que a envolvem, de que forma e até que ponto ela pode “manipular” o pensamento das pessoas, e é claro, sua veiculação.
Há uns dez anos, com o advento da Internet, uma nova forma de jornalismo apareceu na vida das pessoas e rapidamente se espalhou: o jornalismo on line. Cada vez mais os grandes jornais impressos começaram a perceber o quanto o meio digital poderia ser favorável à veiculação de informações noticiosas.
No começo – e ainda hoje – esse tipo de notícia era apenas uma reprodução daquilo que se vendia nas bancas. O chamado “control+c - control+v” era usado para preencher o espaço reservado principalmente para os leitores do meio impresso, como forma de conforto e até de oferecer uma pouco mais de informação, aquelas que não entravam no impresso apenas porque não havia espaço para elas.
Com o passar do tempo, estudiosos e profissionais que trabalhavam na área começaram a pensar não só meio, mas a forma como a notícia virtual deveria ser produzida, seu formato, o que mais ela poderia abranger, sua capacidade de convergência de mídias e coisa e tal.
Pensou-se então em produzir jornais, criar redações especialmente para esse trabalho, tanto que jornais apenas on line começaram a surgir (podemos encontrar bons exemplos!!). Então, produtores, sei lá, redatores e repórteres começaram a se especializar nisso, para que as informações de seu veículo não fossem apenas uma cópia do que se encontrava por aí, pois afinal, estamos falando de jornalismo.
Por isso, é preciso ouvir fontes, confrontar informações, pesquisar, saber se são verídicas ou apenas especulações. Enfim, se a proposta é fazer jornalismo, que se faça direito.
Pois bem. Eis que no início desta semana me deparei com um fato que me incomodou bastante e me fez mais uma vez pensar sobre a maneira que os profissionais estão “fazendo” seu jornalismo, “produzindo” suas matérias. Então pensei: que jornalismo é esse?
Na semana passada, um colega de redação me mostrou sua matéria veiculada no site Terra (Jornal do Terra). Vi achei bacana, comentei e coisa e tal. Mas segunda-feira (dia 24) ele me mostrou como sua matéria havia “aparecido” no site do Gazeta Online, portal do Jornal A Gazeta (Espírito Santo). Detalhe: sem os devidos créditos. Ta certo, mudaram uma ou duas palavras. Mas cá para nós, isso não é jornalismo. É cópia!!! Nem o título eles tiveram a preocupação de mudar! Francamente, achei um absurdo!!!
Quer conferir???? Então entra lá:
Jornal do Terra
Gazeta Online
Desde que comecei a fazer jornalismo, minha visão sobre essa profissão mudou bastante, pois comecei a pensar a notícia desde o momento em que ela é pensada, sua produção, os aspectos sociais que a envolvem, de que forma e até que ponto ela pode “manipular” o pensamento das pessoas, e é claro, sua veiculação.
Há uns dez anos, com o advento da Internet, uma nova forma de jornalismo apareceu na vida das pessoas e rapidamente se espalhou: o jornalismo on line. Cada vez mais os grandes jornais impressos começaram a perceber o quanto o meio digital poderia ser favorável à veiculação de informações noticiosas.
No começo – e ainda hoje – esse tipo de notícia era apenas uma reprodução daquilo que se vendia nas bancas. O chamado “control+c - control+v” era usado para preencher o espaço reservado principalmente para os leitores do meio impresso, como forma de conforto e até de oferecer uma pouco mais de informação, aquelas que não entravam no impresso apenas porque não havia espaço para elas.
Com o passar do tempo, estudiosos e profissionais que trabalhavam na área começaram a pensar não só meio, mas a forma como a notícia virtual deveria ser produzida, seu formato, o que mais ela poderia abranger, sua capacidade de convergência de mídias e coisa e tal.
Pensou-se então em produzir jornais, criar redações especialmente para esse trabalho, tanto que jornais apenas on line começaram a surgir (podemos encontrar bons exemplos!!). Então, produtores, sei lá, redatores e repórteres começaram a se especializar nisso, para que as informações de seu veículo não fossem apenas uma cópia do que se encontrava por aí, pois afinal, estamos falando de jornalismo.
Por isso, é preciso ouvir fontes, confrontar informações, pesquisar, saber se são verídicas ou apenas especulações. Enfim, se a proposta é fazer jornalismo, que se faça direito.
Pois bem. Eis que no início desta semana me deparei com um fato que me incomodou bastante e me fez mais uma vez pensar sobre a maneira que os profissionais estão “fazendo” seu jornalismo, “produzindo” suas matérias. Então pensei: que jornalismo é esse?
Na semana passada, um colega de redação me mostrou sua matéria veiculada no site Terra (Jornal do Terra). Vi achei bacana, comentei e coisa e tal. Mas segunda-feira (dia 24) ele me mostrou como sua matéria havia “aparecido” no site do Gazeta Online, portal do Jornal A Gazeta (Espírito Santo). Detalhe: sem os devidos créditos. Ta certo, mudaram uma ou duas palavras. Mas cá para nós, isso não é jornalismo. É cópia!!! Nem o título eles tiveram a preocupação de mudar! Francamente, achei um absurdo!!!
Quer conferir???? Então entra lá:
Jornal do Terra
Gazeta Online
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